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Itapira, 11 de Maio de 2024
Notícia
20/10/2012 | Homenagem ao Grande Itapirense de Todos os Tempos 2012

 

Na manhã deste sábado, 20, o Portal Cidade de Itapira e jornal A Cidade com o apoio da Associação Comercial e Empresarial de Itapira homenagearam o Coronel Francisco Vieira com o diploma de Maior Itapirense de Todos os Tempos – versão 2012.
 
O evento será realizado todos os anos objetivando rememorar os grandes nomes da comunidade itapirense que contribuíram para o desenvolvimento de nossa cidade. Francisco Vieira é o primeiro a integrar a galeria. 
 
A homenagem contou com a presença dos bisnetos de Francisco Vieira, Michele Cremasco Vieira e Francisco Vieira, dos representantes do Núcleo M.M.D.C. de Itapira, Eric Lucian Apolinário, João Paulo Marquezini Machado, Carlos Henrique Marquezini Machado, diretoria da ACEI, do jornal A Cidade e Portal Cidade de Itapira. 
 

 

Francisco Vieira, nasceu em Itapira no ano de 1881, ainda época do Império. Filho do Sr. Joaquim Francisco de Assis Vieira e Dona Alexandrina da Silva Vieira, católicos, e por ser criado à luz desses valores, seguiu a religião de seus pais. Estudou no Colégio São Luiz na cidade de Itú até 1897 e após, no Ginásio Paulista, na cidade de São Paulo até 1899. Ingressou na Escola de Farmácia e Odontologia, onde se formou em Farmácia no ano de 1903, com muitos méritos escolares. Em 1904 casou-se com Dona Isaura da Silva Vieira, consórcio do qual vieram ao mundo, os filhos: Maria Aparecida Bueno (esposa de Dorival Bueno), Francisco Vieira Filho, Isaura Souza (esposa de Ollinto Meirelles de Azevedo Souza), Ivete Job (esposa de Abel Job) e as jovens Ivonnete, Ivone e llze. 
Regressando à nossa cidade, montou seu negócio nessa área e, por muitos anos foi excelente farmacêutico. Além desta empresa, participou e/ou criou outras: serraria, fábrica de gelo, de mosaicos, tecidos de algodão e da fábrica de parafusos de fenda em São Paulo. Construiu também vários prédios em Itapira. Em 1928 possuía 13 casas.
                                         
                                                   FOTO DE 1934 NA PRAÇA – SOBRADO DO CORONEL CHICO VIEIRA
Na política, logo em 1910, foi eleito vereador e indicado como Intendente. Foi presidente da edilidade até 1930. Foi membro do diretório do PRP - Partido Republicano Paulista de 1916 a 1930 e posteriormente diretor do Partido Constitucionalista. Foi eleito deputado para a Câmara Estadual em 14 de outubro de 1934.
Durante o mandato como Intendente, soube dotar a cidade de importantes melhoramentos sem contanto, abalar o erário municipal. Em 1917 fundou o Tiro de Guerra e, no mesmo ano, a instalação da Cruz Vermelha, presidida por sua esposa. Em 1918, com a gripe espanhola, grassando em nosso solo, ele por ser farmacêutico, foi incansável no atendimento da população.  Em 1924 presidiu a Escola Comercial. Ainda em 1924, a instalação do Banco Comercial do Estado de São Paulo, sendo ele o gerente até 1934. 
 
Participou ativamente das revoluções de 1924, 1930 e 1932. O titulo de Coronel que detinha, visto que ele não era membro do Exército Brasileiro, era uma patente devido a sua ligação com a Guarda Nacional. Após o grito do Ipiranga em 1822, por cautela, foi fundada, oito anos depois, por decreto, a Guarda Nacional. Contava com civis e a finalidade era de servir e honrar a Constituição, a liberdade, a integridade do povo e auxiliar o exército na defesa do solo pátrio por mar e terra. Então, os títulos de coronel, tenente, capitão, major, eram dados aos chefes políticos das várias cidades brasileiras. Foi o caso de Francisco Vieira, conhecido como Coronel Chico Vieira. 
 
 
No futebol, foi admirador e incentivador ardoroso.  Odete Coppos narra em seu livro: “...Era presidente do Sport, o mais poderoso esquadrão futebolístico de Itapira. Para reforçar o seu “11”, que era a sua maior vaidade, trouxe para o time um jogador de fora, verdadeiro demônio da pelota e de nome Carabina. Daí aquela piada na boca do povo: no ano de 1923 entrou em Itapira a Carabina de efeito arrasador, por ordem do Coronel Chico Vieira, o manda-chuva da cidade, mas que, embora bom atirador, não feriu e nem matou ninguém.” Em 28 de maio de 1951, através da Lei n. 92, o Estádio Municipal passa a se chamar “Coronel Chico Vieira”, pela assinatura do então prefeito em exercício Marcelo Avancini.
Em 1909, Itapira conheceu o automóvel. Três primeiros automóveis rodaram pelas ruas da cidade e, um deles era de propriedade dos senhores Dr. Norberto da Fonseca e Cel. Francisco Vieira. 
Como não podia ser diferente, a cidade o homenageou com uma herma (seu busto) que está na Praça Bernardino de Campos, ao lado do monumento das Bandeiras e da herma de João Nogueira. Homenagem mais que justa a alguém que fez muito pela terra onde nasceu e prosperou. 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Da Redação do PCI

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