
A pretensão da Secretaria de Defesa Social em instalar radares fotográficos para fiscalização de velocidade no município vai ter que aguardar um pouco mais. Cercada de grande expectativa, a licitação para contratar uma empresa especializada neste tipo de prestação de serviço, esbarrou, nesta semana, em uma representação impetrada pela empresa Splice Indústria, Comércio e Serviços, com sede na cidade de Votorantim-SP, situada na região de Sorocaba, junto ao TCE (Tribuna de Contas do Estado de São Paulo).
A referida empresa fez diversos questionamentos ao edital de concorrência, ingressando com a representação prontamente acolhida pelo órgão fiscalizador. Desta forma, o pregão presencial marcado para a última quinta-feira foi suspenso até que o órgão emita parecer definitivo sobre o assunto. Estavam habilitadas a participar do certame diversas empresas e a previsão era de que o contrato envolva cifras acima de R$ 1,5 milhão. A empresa a ser contratada terá que arcar com todo custo administrativo, como locação de sede e contratação de funcionários.
Clayton Ribeiro, secretário de Defesa Social e diretor do Departamento de Trânsito, recebeu com naturalidade a informação de que a concorrência havia sido suspensa. “A empresa que se sentiu prejudicada fez valer seus direitos, faz parte do processo”, admitiu. Ele tem esperança de que ainda neste primeiro semestre o processo esteja concluído.
Em sua avaliação, a grande maioria das pessoas defende a instalação dos radares. De acordo com o planejamento feito, serão utilizados somente radares móveis, daqueles fixados em cavaletes e o chamado radar pistola, que se assemelha a um secador de cabelo portátil. “Os radares fixos , os ‘pardais’ como são conhecidos, inibem o abuso de velocidade somente no trecho onde ficam instalados, além do que, são alvo de depredação. Por isso optamos pelo radar móvel”, explicou.