Ainda falta pouco mais de dois meses para o início da Copa do Mundo no Brasil, mas já tem gente se movimentando para colorir de verde-amarelo fachadas e ambientes de trabalho. O item de maior presença para aguçar o clima da torcida brasileira promete ser as camisetas, em vários formatos, tamanhos e níveis de inspsiração.
A empresa Brind-Art, a mais tradicional da cidade neste ramo, com 35 anos de atuação e que pertence à família do atual prefeito José Natalino Paganini (PSDB), se prepara para uma maratona nos próximos dias. Quem relatou foi o próprio Paganini. “Pelo planejamento que fizemos será inevitável reforçar nossa equipe de forma temporária nos dois próximos meses. Quem vê a camiseta embaladinha não faz ideia dos procedimentos necessários para que chegue ao consumidor final desta forma. São várias etapas a serem cumpridas, todas elas com uma preocupação sempre muito intensa de zelar pela qualidade dos produtos que confeccionamos”, considera.
Paganini explicou que o foco da empresa passou a ser a fabricação de camisetas a partir de 2004 quando a Justiça Eleitoral proibiu distribuição de brindes para candidatos. “Até então tínhamos no processo eleitoral um dos carros-chefes do nosso negócio. Com a proibição passamos a focar eventos que atraem a atenção da maioria das pessoas como é o caso da Copa do Mundo”, esclareceu. O atual prefeito disse ainda que a maior variedade de matériaprima deve impedir escassez de mercadoria. “Além do algodão, temos a viscose, poliéster e poliéster-viscose, que vão garantir a entrega dos fornecedores”, acredita.
Jorge Jacone, da All Line, estima que o movimento em busca de camisetas e outros brindes comece efetivamente dentro de 30 dias. Apesar disso, garante que tem corrido atrás principalmente de matéria prima. Ao contrário de Paganini, Jacone acha que vai faltar camiseta no mercado. Disse que nesta semana esteve na cidade de Tietê, polo têxtil paulista e verificou pessoalmente que “a correria” pelo artigo tem sido muito grande. “Normalmente em situação de Copa do Mundo a indústria opera no limite. Com o fato da Copa ser disputada no Brasil, a situação tende a ser de escassez para quem deixar para última hora”, avisa. Aliás, fez questão de enfatizar esta questão, afirmando que os interessados deverão fazer logo suas encomendas. Com 24 anos de experiência, ele lembra que na Copa de 2010 teve que rejeitar pedidos quase às vésperas dos jogos.
Alegria
Márcia Ferreira enfeitou a Farmácia Aliança, de sua propriedade, com bandeirolas do Brasil e gostou do resultado. “As pessoas ficam mais alegres quando observam a decoração”, afirmou. Do tipo de mulher que gosta de futebol, Márcia diz que decorar a loja com bandeiras do Brasil funciona também como um desejo de “coisa positiva” para a Seleção Brasileira. “O povo brasileiro adora a Seleção. Vamos integrar este clima de otimismo e promover uma corrente altamente positiva , envolvendo todas as pessoas”, espera.
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