Carregando aguarde...
Itapira, 25 de Abril de 2024
Notícia
02/07/2015 | Telefonista no setor público tem que se virar até como "psicóloga"

 

Carmen e Giselda fazem dobradinha na Prefeitura

 
 
Nesta segunda-feira, 29, comemora-se o Dia da Telefonista em todo o Brasil. Profissional muito estimada na maior parte das empresas do setor privado, a telefonista é também indispensável no setor público.
 
A reportagem de A Cidade ouviu quatro delas, Giselda Aparecida Oliveira Pelizer e Carmen Silvia de Toledo Queiróz, que atendem no Paço Municipal;Eliane Moraes Vergueiro, uma das que dão expediente no Hospital Municipal, e Aparecida Francisca Chagas dos Santos, a Tuca, que trabalha no SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgotos).
Em comum, todas têm o fato de estarem na profissão há pelo menos duas décadas e gostarem muito daquilo que fazem. No caso das duas que atendem na Prefeitura, existe mesmo, segundo comentou Carmen, um forte vínculo de amizade entre ambas. “A Gi (Giselda) é como se fosse uma irmã” afirmou. Giselda começou um pouco antes do que Carmen e teve passagem também pelo Hospital Municipal. O revezamento ocorre atualmente com Carmen fazendo a primeira parte do expediente e Giselda a segunda.
 
Conforme a experiência adquirida, ambas sabem exatamente o momento onde têm que colocar os dedos para funcionarem a pleno vapor para atender, transferir e realizar ligações a pedido dos colegas servidores. O início da manhã, segundo Carmen, é muito corrido, da mesma forma que o início da tarde deixa sua colega Giselda bastante concentrada.
 
Carmen define sua profissão de uma forma peculiar. “Somos um tipo de recepcionista que atende as pessoas por intermédio do telefone”, comparou. Este seu dom para recepcionista diz ter aprendido na profissão anterior quando trabalhou na Viação Mirage. Depois prestou concurso e foi ser telefonista na Prefeitura. Conta que ao longo dos anos sempre procurou se especializar e até treinamento específico já realizou. “A exemplo de outras atividades, a nossa também passa por constante evolução tecnológica”, lembrou.
 
No SAAE, Tuca também lembrou que quando chegou para trabalhar como comissionada há 21 anos, os equipamentos eram muito diferentes dos de hoje. Conta que foi se aprimorando a cada novidade que aparecia e que a evolução trouxe melhora significativa, não só na qualidade do serviço prestado, mas também melhorou sua própria eficiência. “A gente hoje atende a um número maior de ligações num espaço menor de tempo”, observa. Tuca e as outras colegas lembraram ainda que quando se trabalha no serviço público, é comum ter de agir como psicóloga. “Às vezes as pessoas se sentem carentes de uma conversa e desabafam com a gente.São situações onde a gente tem que ter um jogo de cintura muito grande para lidar. Você não pode simplesmente descartar uma conversa sem mais, nem menos. 
 
Afinal, o consumidor sempre tem razão”, ensina. Tuca, que depois prestou e passou no concurso para o cargo, encerrou fazendo uma declaração de amor à sua profissão. “Eu amo aquilo que faço”.
Carmen também admitiu que ouvir reclamações faz parte da rotina e que raramente ouve alguns desaforo. “A coisa complica no horário de pico. Algumas pessoas entendem que a gente tem que ser rápida para passar a ligação e não pode alongar a conversa. Outras não e até desrespeitam a gente”, revela.
Quando o assunto é um departamento como o setor de Saúde , este problema se agrava ainda mais, a se julgar pelo que descreveu Eliane. “Com o tempo a gente desenvolve uma dinâmica de trabalho onde temos que ser bastante objetivas e tentamos ser o mais breve possível sem ser indelicado com quem está do outro lado. Lidamos muitas vezes com pessoas que estão passando por momentos difíceis”, lembrou. Concursada, Eliane já tinha tido uma experiência próxima à profissão que elegeu quando trabalhou no escritório da antiga Telesp. 
“Lá eu ajudava , por exemplo, as pessoas a fazerem ligação internacional, algo que nos dias de hoje parece até piada diante das facilidades de comunicação existentes atualmente”, conjecturou.
 
Aliás, faz questão de lembrar que nos primeiros anos quando começou a exercer a profissão, a rotina era bem mais estafante, porque todas as ligações do setor de saúde, incluindo as unidades básicas de saúde, eram centralizadas emsua mesa. “Era uma loucura, a gente tinha que ser virar. Hoje, com a evolução da tecnologia, isso, felizmente, ficou para traz”. E tem um outro detalhe que Eliane possui em relação às colegas: tem que se virar como locutora. Cabe a ela dar os recados ao microfone. “No começo estranhava. Sou tímida. Mas me acostumei”, encerrou
 
Fonte: Da Redação do PCI

Comentários, artigos e outras opiniões de colaboradores e articulistas não refletem necessariamente o pensamento do site, sendo de única e total responsabilidade de seus autores.

Veja Também
Deixe seu Comentário
(não ficará visível no site)
* Máx 250 caracteres

* Todos os campos são de preenchimento obrigatório

1762 visitantes online
O Canal de Vídeo do Portal Cidade de Itapira

Classificados
2005-2024 | Portal Cidade de Itapira
® Todos os direitos reservados
É proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo deste portal sem prévia autorização.
Desenvolvido e mantido por: Softvideo produções