Depois de 2013 só cresceram as expectativas em torno da campanha da equipe de voleibol feminino adulto da SEL (Secretaria de Esportes e Lazer). Porém, após a conquista da Copa Amparo, uma série infindável de problemas particulares atrapalhou definitivamente o planejamento do técnico Gilvan Nogueira, chegando ao ponto de cumprir quase um terço dos compromissos sem duas ou três atletas consideradas titulares, o que, para o time itapirense, ainda é impossível repor.
Foram oito jogos na Copa Amparo, sendo duas derrotas e seis vitórias culminando com a conquista do título inédito. Nos Jogos Regionais de Itatiba, mesmo desfalcadas as meninas se apresentaram muito bem, vencendo três jogos e perdendo apenas um, mas ficando apenas com a sétima colocação pelo absurdo critério regulamentar.
Na Liga Sanjoanense a equipe se apresentou 12 vezes, seis em casa e seis fora, colhendo apenas duas vitórias contra dez derrotas, ficando com a quinta colocação por conta dos desfalques. Pela Copa Itatiba, apesar das sentidas ausências de titulares, Itapira se apresentou melhor que na Sanjoanense. Das 14 partidas disputadas venceu oito e perdeu seis, mas chegou à decisão do bronze, sendo derrotada por Amparo por 3 sets a 2.
Pela primeira vez na história o voleibol feminino disputou uma temporada com mais de 30 jogos, mas o que era para ser comemorado efusivamente acabou se tornando um pesadelo para o técnico e para a equipe, pois a cada compromisso surgia mais uma avalanche de problemas. Algumas atletas nem conseguiram dispensa para jogar os Jogos Regionais.
“Pelo lado positivo houve um empate entre jogos ganhos e perdidos em 19 a 19. Paloma Roma de Oliveira foi eleita por três vezes o destaque do jogo”, lembra Nogueira.
Maíra Passini conquistou a posição de levantadora titular após sete anos afastada das quadras e Beatriz Soares foi a grande revelação da temporada, mostrando-se muito firme em várias funções. Nogueira sabe que, embora os objetivos do planejamento não tenham sido alcançados na íntegra, a equipe tinha condições de fazer resultados melhores. “Foram as ausências nos treinos e jogos que definiram a situação itapirense”, frisa.
Entrando em férias, e já sabendo que atletas da importância da líbero Paty, da levantadora e capitã Brígida, da oposta Wag, das aspirantes Beatriz Ruette e Débora não farão parte do elenco na próxima temporada, Gilvan vai analisar as possibilidades e ver o que poderá ser feito para que seja viável manter uma equipe em atividade nas Ligas Regionais. “Agora é descansar e curtir as festas de final de ano”, diz.
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