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Itapira, 26 de Abril de 2025
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29/10/2013 | Zoonoses detecta caso de raiva animal e inicia bloqueio com vacinas em Itapira

O Serviço de Controle de Zoonoses de Itapira recebeu nesta segunda-feira, 28, laudo do Instituto Pasteur sobre um morcego frugívoro (que se alimenta de frutos) positivo para Raiva. O morcego, um Artibeus lituratus, foi encontrado morto em 26 de agosto na calçada defronte à Casa da Agricultura. Recolhido, foi encaminhado para análise laboratorial no Instituto Pasteur em 29 de agosto. Na primeira prova, por imunofluorescência direta, o material revelou-se negativo, porém no isolamento viral, a chamada prova biológica, ele mostrou positividade para raiva, com o laudo sendo emitido pelo Instituto Pasteur em 25 de outubro. 

Como o morcego foi encontrado na área central da cidade, algumas medidas de vigilância serão implementadas, como a vacinação dos cães e gatos na região do foco e perifoco. Já foram definidas pelo Serviço de Controle de Zoonoses 40 quadras próximas à Casa da Agricultura, localizada na rua Francisco de Paula Moreira Barbosa, para visita domiciliar. Os moradores receberão já a partir dos próximos dias a visita das equipes da vigilância epidemiológica e zoonoses para a vacinação anti-rábica de cães e gatos em suas residências. O veterinário Rodrigo Bertini, do Serviço de Controle de Zoonoses, informa que naquela região a maioria dos animais já foi vacinada durante a campanha contra a raiva deste ano, mas destaca que ainda assim será feita uma verificação casa-a-casa. Ele informa também que há estoque suficiente de vacinas em Itapira para o bloqueio, assim como há um volume ainda maior em São João da Boa Vista, na DIR-XX, que pode ser requisitado a qualquer momento.

Bertini lembra ainda que não houve contato do morcego infectado com pessoas, esclarecendo que esta espécie de morcegos vive em árvores e não forma colônias muito extensas. Um de seus alimentos preferidos é o fruto da árvore conhecida como chapéu-de-praia. O Serviço de Controle de Zoonoses alerta ainda a população para que notifique morcegos encontrados mortos ou caídos em suas residências para que eles possam ser encaminhados para análise a fim de verificar a atividade viral. Nunca se deve tocá-los ou pegá-los com as mãos.

Segundo destacou o Serviço de Controle de Zoonoses, os morcegos são reservatórios do vírus rábico na natureza e estão distribuídos em 144 espécies, sendo 87 insetívoras (que se alimentam de insetos), 49 frugívoras e polinívoras, 5 carnívoras e 3 hematófagas. Eles não devem ser mortos porque são extremamente úteis à natureza, no controle de pragas e insetos nocivos ao homem, assim como na dispersão de sementes e polinização de flores. Assim, eles exercem importante trabalho de recomposição florestal, sendo por isso protegidos por Leis de Proteção à Fauna. Das 144 espécies existentes no Brasil, 39 já foram catalogadas com o vírus da raiva.

Em Itapira, a maior incidência de raiva ocorreu em 2001 (gráfico abaixo), quando ocorreu uma epizootia herbívoros, transmitida pelo morcego vampiro (Desmodus rotundus).


 

 

Fonte: Assessoria de Imprensa PMI

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