Na matéria sobre o lixo acumulado, na própria casa, pelo senhor Américo Rodrigues Aparecido, 72, morador da Rua Major João Manoel, publicada hoje, no PCI, Danilo Ventura informou que na limpeza, o entulho seria direcionado para a Ascorsi para que lá fosse feita a triagem e a seleção de material reciclável.

 

A educadora ambiental Mariah Paola Arruda entrou em contato com a Redação do Portal Cidade de Itapira para informar que a instituição não tinha recebido nenhum encaminhamento da casa da Rua Major João Manoel.  

 

O PCI entrou em contato com Danilo Ventura para saber sobre a real destinação dos entulhos, recebeu como resposta, num primeiro momento, que fora encaminhado à ASCORSI. Ao ser informado que a associação alegava o não recebimento, Danilo surpreso respondeu: “ué, mas foi essa a informação que recebi do André.” Pediu um tempo para consultar outras pessoas, voltou e corrigiu que a carga foi direcionada para outro local. “Foi encaminhado para um sucateiro da cidade. O material foi vendido. O dinheiro será entregue para o seu Américo, que é o dono.” Danilo informou, ainda, que foram necessários 13 caminhões para dar conta de todos os resíduos sólidos acumulados naquela casa. “Só para se ter uma idéia do que acontecia naquela casa, todos os ossos de frango e espinha de peixe da alimentação do seu Américo foram guardados nesses 10 anos. Só de ossos, oito grandes sacos”, esclareceu Danilo.

 

O material por pertencer ao seu Américo precisava ser vendido. O resultado da venda revertido totalmente ao morador da Rua Major João Manoel. “A Ascorsi, conforme reza o estatuto, é proibida de comprar material e o resultado da venda deve ser revertido totalmente para os associados”, destacou Mariah. E concluiu, “no entanto, todos os sucateiros da cidade encontram-se irregulares, não cumprem as exigências mínimas para instalação desse tipo de atividade.”