O setor administrativo inaugurado tem 100 metros quadrado. Conta com uma recepção, secretaria, sala de reunião, sala de serviço social e psicologia e banheiros. O pátio coberto tem 140 metros quadrados, destinado os eventos e oficinas terapêuticas, as pessoas assistidas realizam trabalhos manuais, participam de jogos, dança e de educação física.

 

 

 

 

A A.D.I. atende 32 pessoas, de 0 a 50 anos. Pela manhã, os portadores da síndrome de Down estudam na APAE. À tarde, são atendidos pela associação. No prédio atual da associação funciona o Centro de Atendimento Integrado, com fonoaudióloga, fisioterapeuta e assistente social.

 

 

 

Na abertura da solenidade, o mestre de cerimônia leu um histórico da entidade que foi fundada em 14 de maio de 1997 pelo casal Jacinta Fernandes de Melo e Daniel Ferreira de Jesus, pais de uma criança com a Síndrome de Down.

 

 

 

O primeiro discurso coube a José Luis Bellini, em nome da diretoria da ADI, que depois de agradecer o apoio do prefeito municipal e suas secretarias, diretoria, voluntários, voltou-se para o deputado Barros Munhoz e assim se expressou: “nossos sinceros agradecimentos ao nosso estimado deputado José Antonio Barros Munhoz , presidente da Alesp, que muito tem feio não só pela ADI, mas por todas as entidades assistenciais de Itapira.  Mesmo na lida, longe de Itapira, não se esquece jamais de sua cidade e de seu povo. A ADI contemplada com essa magnífica obra, resultado do carinho e do respeito que o senhor tem por ela. Nosso reconhecimento caríssimo deputado Totonho por transformar esses recursos em alegria e felicidade. Nosso muitíssimo obrigado.”

 

 

 

 

O segundo a falar foi o deputado Barros Munhoz, donde extraímos: “há algum tempo que Aloysio quer vir a Itapira. Não é fácil a gente receber um senador da república. Deputados federais São Paulo têm setenta. Senadores apenas três. E esse não é um senador comum. Esse nosso senador, que para nosso orgulho, é nosso irmão itapirense. Foi o deputado federal mais votado da história de Itapira é, simplesmente, o senador mais votado da história do Brasil.” 

 

 

E continuou: “para receber alguém tão importante, assim, precisava ser alguma coisa importante. Geralmente se recebe alguém como o Aloysio com desfile de milhares de pessoas, fanfarra, festas em estádios, é assim que se recebe. Aí eu pensei, conhecendo o Aloysio como eu conheço, eu acho que nós vamos fazer outra coisa, vamos receber lá na ADI, talvez signifique mais para ele do que um monte de fanfarra (...) porque lá ele vai ver aquilo que há de mais nobre no ser humano. São as pessoas que voluntariamente se dedicam ao trabalho, ao próximo, ao semelhante. É o trabalho mais sério que pode existir. É o trabalho de solidariedade.” 

 

 

E concluiu: “então, Aloysio, eu agradeço à ADI, em primeiro lugar pela oportunidade de recebê-lo aqui nesse momento. Até porque você é muito responsável por isso que está acontecendo aqui. Durante um bom tempo o estado não destinava verbas às entidades, começou a partir do governo Serra.” (...) “Este foi o segundo convênio.  R$ 75 mil que permitiu fazer essa revolução aqui, mas já está assinado um novo convênio e o dinheiro vai ser liberado mais R$ 100 mil para a construção da cozinha.”

 

 

 

Por último assumiu a palavra o senador da república Aloysio Nunes Ferreira: “Não poderia haver melhor ocasião para eu visitar Itapira depois das eleições. Eu já participei aqui de inaugurações de obras grandiosas, que utilizaram máquinas, cimento, aço... Escolas, estradas, eventos políticos, estive aqui tantas vezes. Fui tão bem acolhido pelo povo de Itapira, que me sinto parte dessa família. Eu poderia entrar em Itapira como você entra na casa de um amigo, pela porta da cozinha, e o amigo diz, Aloysio vamos entrando que a casa é sua. Eu me sinto assim.(...) A ADI é o resultado disso, desse sentimento de fraternidade, dessa idéia de comunidade, onde as pessoas ajudam umas as outras, com uma profunda e essencial participação das famílias.”

 

 

Falou da conversa que manteve com Carlos Nelson a caminho de Itapira: “a descoberta da mutação genética, a que é responsável pela Síndrome de Down, foi datada do final dos anos 50 (...). Nos últimos cinquenta anos a expectativa de vida das pessoas portadoras dessa síndrome passou de 15 para 70 anos. É claro que isso se deve ao desenvolvimento da ciência, da terapêutica, das formas de organização e de acolhimento, mas se deve fundamentalmente  à ação das famílias. (...) Não foi a medicina, não foi a ciência, nem tão pouco a ação governamental. Foi a ação das famílias. A responsável. Inicialmente para afastar a idéia de exclusão, para lutar contra o preconceito, para promover a independência, com base no sentimento de todos nós que nascemos iguais, somos todos iguais, cada um com as suas necessidades, com suas características. Como disse o José Luis Bellini, o que a gente faz no governo, prefeitura, estado, é contribuir, uma contribuição importante, mas é uma contribuição acessória. E é um exemplo perfeito de como aplicar bem a verba pública, como disse Munhoz. O próprio Bellini disse o seguinte: a verba pública trazida pelo nosso deputado foi transformada em felicidade. Que belo objetivo, Munhoz, para todos nós que fazemos política. Transformar a ação pública, a ação do estado, em felicidade para as pessoas.”

 

 

E voltando se, também, ao deputado itapirense: “e é isso que você tem feito, Munhoz, ao longo de toda sua vida pela sua Itapira. Um grande estadista que é o Barros Munhoz, sempre... Sempre, com os olhos, sobretudo, com o coração voltado para sua cidade. O coração batendo no mesmo ritmo, no mesmo diapasão com o coração de todos aqueles que estão aqui.”

 

 

Antes do descerramento da placa inaugural, o mestre de cerimônia anunciou que a jovem Carla faria uma homenagem ao Deputado Barros Munhoz. E o jovem Abner entregaria uma lembrança para Regina Ramil Marella, diretora da Promoção Social e a jovem Lígia faria o mesmo para Tiago Fontolan, do Conselho Municipal da Criança e Adolescente.

No descerramento, todas as autoridades presentes participaram do descerramento da placa inaugural, sob o espocar de rojões, num clima de muita emoção e congraçamento. 

 

 

 

 

 

 

 

No encerramento da cerimônia de inauguração, o padre Eriqué Bordini abençoou as novas instalações e convidou os presentes a rezarem a oração universal, o Pai Nosso.  

 

E seguida, uma apresentação artística promovida pelos atendidos pela A.D.I.