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Notícia
12/08/2012 | Encontro na Casa da Agricultura discutiu segurança na zona rural

 

A onda de roubos, furtos e assaltos que tem feito como vítima preferencial moradores da zona rural, desembocou num encontro que teve lugar na quinta-feira, 09, nas dependências da Casa da Agricultura. O engenheiro agrônomo chefe do órgão, Ivo Marcos Peres de Faria, explicou que já vinha ouvindo relatos de vários produtores rurais a respeito da ação de criminosos que invadem as propriedades em busca  principalmente de tratores e sacas de café. “Em alguns casos estes elementos chegam a agir com extrema violência fazendo as famílias de reféns”, abordou. 
 
Ele tomou a iniciativa de convocar autoridades municipais ligadas à área de segurança para debater o problema, cuja realização se deu a partir 20h00 de quinta-feira com expressivo comparecimento de produtores e autoridades. Segundo a lista de presença, participaram 36 pessoas. Destaque para as presenças dos delegados de polícia Paulo Roberto Agostineti e Fernando Zucarelli Pinto (recém chegados na cidade); Major Júlio Cesar Silva Brito (coordenador operacional do 26º Batalhão de Policiamento Militar do Interior, sediado em Mogi Guaçu); Tenente Coronel Luiz Alberto Syma, comandante do 26°  BPMI, capitão Luciano Peixoto, comandante da 3ª Cia de Policiam e José Carlos Domingues, presidente do Conselho Municipal de Segurança (CONSEG) e de Gabriel de Melo Sartorelli e Renato de Melo Sartorelli, da direção do Sindicato Rural.
 
Ivo fez uma avaliação positiva do encontro considerando que, segundo ele, a mobilização teve o mérito de chamar a atenção das autoridades a respeito do aumento das ocorrências que têm produtores rurais como alvo principal. Mencionou que um dos resultados práticos da reunião foi a iniciativa do Conseg em agendar para a última quinta-feira do mês (dia 30) o encontro ordinário da entidade na sede do Sindicato Rural, como forma de “quebrar o gelo” com a comunidade rural. “Dada às dificuldades que naturalmente impedem uma participação mais efetiva das comunidades da zona rural em nossos encontros como a distância a ser percorrida e os horários impeditivos para a maioria destas pessoas, temos o objetivo de encontrar meios de que esta participação ocorra e uma das formas é estarmos mais próximos possíveis das entidades representativas da comunidade rural”, justificou José Carlos Domingues.
 
Gabriel Sartorelli, presidente do Sindicato Rural, achou igualmente muito oportuno o encontro. “Somente o fato das autoridades ouvirem os reclamos dos produtores já é um bom começo. Vamos cobrar um maior aprofundamento das iniciativas que estão sendo anunciadas para aumentar a questões de segurança”, avisou.
 
O capitão Luciano Peixoto avaliou que a reunião serviu para esclarecer ao público interessado a respeito das medidas que já são adotadas pela PM no sentido de priorizar ações de policiamento ostensivo direcionado também para a zona rural. “Temos duas viaturas do apoio tático patrulhando a zona rural e deixamos ainda uma orientação à equipe da Rocam (motopatrulhamento) para que atenda ocorrências na área”, mencionou. Ele defendeu na reunião que a comunidade estreite seus contatos com o policiamento. “Com a ajuda da comunidade, por exemplo, conseguimos dois flagrantes com entorpecentes e armas  de grosso calibre encontrados na zona rural”, ilustrou.
 
As ocorrências relatadas por produtores que participaram do encontro são das mais variadas. Chamam a atenção o roubo de tratores e de produtos. Um produtor de café, por exemplo, teve furtada de sua propriedade 415 sacas do produto, prejuízo que beira os R$ 300 mil. Ivo Faria acredita que nem todas as vítimas fazem Boletin de Ocorrência (B.O). “Aquelas ocorrência de menor gravidade na maioria das vezes nem são comunicadas, o que é um erro. A polícia trabalha com base em estatísticas”, lembrou.

Investigação
 
O Delegado Titular Dr. Fernando Zucarelli Pinto falou das dificuldades que encontrou desde que assumiu o cargo no início desta semana, no  que se refere ao número de investigadores disponíveis, salientando que esta questão deve ser resolvida a médio prazo somente. Mas, ainda sim, considera que os casos que chegaram ao conhecimento das autoridades lançam suspeita sobre a atuação de quadrilhas especializadas e que investigações desta natureza demandam certo tempo.
 
Fonte: A Cidade

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