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Itapira, 14 de Maio de 2024
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15/04/2014 | Semana Santa tem outras formas de interpretação fora do catolicismo

A comunidade católica co­meçou a viver neste final de semana, com o advento do Domingo de Ramos, de forma mais intensa os preparativos para a Semana Santa, a data mais importante do cristia­nismo, que celebra a morte e ressureição de Jesus Cristo. Embora mais popularizada de­vido ao fato do catolicismo ser a religião com maior número de adeptos, a celebração da Semana Santa também se faz presente em outras vertentes do cristianismo, ainda que de forma diferente.

 

Segundo o Pastor Edson Elias de Oliveira, da Comuni­dade Cristã Caminho Novo confirma que a celebração da Semana Santa é “as mais importante dentro das Igre­jas Cristãs”, sobrepondo-se ao Natal, que segundo ele por causa do contágio com questões consumistas, acabou ficando em segundo lugar nes­ta escala. Segundo colocou , orientações cristãs não deixam de dar a devida importância ao acontecimento, embora com um tipo de liturgia “menos rigoroso do que ocorre no catolicismo”. Fez considera­ções a respeito do vínculo do sacrifício de Jesus Cristo com a passagem da Páscoa, uma festa genuinamente judaica, mencionando o sacrifício do cordeiro e a passagem da bíblia que aponta para a profecia de João Batista ao batizar Jesus afirmando que ele é “o cordeiro de Deus”.

O Pastor Oswanil Guzelloto, da Igreja Assembleia de Deus, Ministério Belém, também raciocina na mesma direção. Elediz que todo ensinamento religioso que pauta a prega­ção de sua Igreja é pautada nas santas escrituras ( Bíblia Sagrada) e também fatos que falam da paixão e morte de Cristo são ensinados sob este prisma. “Entendemos que a morte de Cristo gerou uma Igreja uma. A palavra de Deus, aquela que está na Bíblia Sagrada fornece a todos os esclarecimentos necessários a respeito de como os fatos se sucederam”, contemporiza.

Fez também uma regressão aos tempos do cativeiro do povo de Israel no Egito para es­clarecer fatos que culminaram com a morte e a ressureição de Cristo, destacando a impor­tância que este episódio teve no encadeamento dos fatos posteriores . “ A crucificação ocorreu na Páscoa Judaica. Jesus a cada ano ia até Je­rusalém vivenciar o período da Páscoa. Tudo isso somado possui um rico simbolismo acerca da vida de Jesus”, ra­ciocina. Porém, acentua que “ o maior ensinamento se reside em relembrar o sofri­mento , a morte e a ressureição de Jesus e sua vinda para buscar a Igreja”. Com base nesta premissa Guzelloto ( ex-vereador) esclarece que aos fiéis da Assembleia de Deus serão levadas durante a Semana Santa mensagens de reflexão sobre o Calvário de Cristo “com base nos sete julgamentos que ele teve”.

Na Igreja Presbiteriana Central a Semana Santa será objeto de intensa reflexão , conforme adiantou o Pastor Luiz Fernando dos Santos. Ele revela que das últimas palavras que Jesus teria pronunciado nos seus últimos momentos em vida . Ainda segundo ele os Presbiterianos também dão muita importância ao domingo de ramos – ainda que de uma forma mais comedida do que os católicos - para a Sexta-F eira da Paixão e também para o domingo de Páscoa, que reflete a alegria pela Ressurrei­ção. Teremos hinos , palavras e mensagens voltadas para uma maior introspecção das pessoas, um período de oração mais prolongado que permita uma reflexão mais profunda sobre a questão da morte e ressureição de Jesus Cristo”, adiantou.

 

Calendário

Na visão do Pastro Claudio Verri, da Primeira Igreja Ba­tista a páscoa marca o início do ano no calendário Bíblico.Também falou as origens ju­daicas da festa. “Todo povo Judeu se reúne em família comemorando a libertação do povo de Israel da escravi­dão Egípcia. É um recomeço marcado por grandes sinais e culmina numa aliança de sangue. Aliança que apon­ta para um momento maior que viria, e veio no último PESSACH (Páscoa) quando o “Messias” ao comemorar o tradicional “SEDER DE PESSA­CH” (Ordem da cerimônia da páscoa judaica) declarou ser o próprio Cordeiro Pascal que com seu sangue nos liberta não de uma servidão política (Egito), mas da escravidão espiritual (pecado) para uma Aliança maior e Eterna me­diante seu sangue imaculado. É o que celebramos, um novo recomeço em Jesus. Um povo sendo criado para Adorar, servir e testificar as maravi­lhas de uma aliança incondi­cional de perdão, novidade de vida e comunhão com o Criador!”, finalizou.

 

Fonte: Da Redação do PCI

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