Aconteceu na última terça-feira, dia 25, a realização de uma espécie de ‘simulado’ promovido pelo setor de Recursos Humanos da Usina Nossa Senhora Aparecida para testar a eficiência do atendimento de socorro a vítimas de sinistro envolvendo trabalhadores rurais da empresa. Trata-se de um procedimento necessário, conforme explicou o técnico de segurança no trabalho da empresa, Augusto César Guedes, para cumprimento de adequações prevista num protocolo que o setor sucroenergético firmou com o Ministério de Trabalho para melhorar as condições gerais dos trabalhadores que atuam na época do corte da cana. Em 2011 a empresa já tinha feito algo parecido, mas não na dimensão deste teste realizado na terça-feira. “Fizemos gravações de imagens de todos os procedimentos e vamos utilizar este material num memorando que iremos enviar ao Ministério do Trabalho”, revelou Guedes.
No dia 28 de agosto estiveram reunidos na sede da Usina representantes de empresas que tem serviço de socorristas como a Penha S/A e a Imbil, Intervias, Samu, Secretaria de Saúde, Polícia Militar, Guarda Municipal e Defesa Civil. Na oportunidade foram traçados planos para a realização do evento uma semana depois. Ocorrências com incêndios florestais, no entanto, acabaram eliminando a possibilidade de participação da Defesa Civil e o evento foi adiado.
No simulado de terça-feira, ironicamente, a própria Defesa Civil acabou não comparecendo devido a um atendimento de urgência feito no mesmo horário, por volta das 8h30. Também a Intervias que estava em processo de auditoria de rotina não pôde enviar seus representantes. Desta forma participaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), IMBIL, Penha S/A, Secretaria de Saúde e o pessoal da própria Usina.
Ao todo a mobilização exigiu a presença de cerca de 50 pessoas. Foram 28 ‘vítimas’ dentro de um ônibus que ‘chocou-se’ com um caminhão na rua João Pereira Caixeta, Jardim Santa Bárbara; 12 socorristas e vários observadores. A encenação teve requintes de produção teatral, com direito a pintura de sangue nas vítimas, uso de equipamentos de primeiros socorros e o principal: uso dos procedimentos corretos para imobilizar, separar, retirar e enviar vítimas para atendimento de emergência.
A movimentação, como era de se esperar, atraiu muitos curiosos que imaginaram se tratar de um sinistro real. Na avaliação do representante do SAMU, o médico Eli Paulo Colombo Filho, a simulação foi bastante próxima àquilo que os socorristas devem se fazer valer no dia-a-dia de trabalho e destacou a validade do teste afirmando que este tipo de procedimento ajuda a manter os funcionários em permanente estado de prontidão.
Presença da equipe que atuou no simulado
Foram testados todos os procedimentos usados em casos reais
Dr. Eli Colombo do SAMU: resultado agradou
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